Os sete indivíduos mortos durante uma operação da Polícia Militar do Ceará na madrugada de sexta-feira, no município de Canindé, estavam ligados à facção carioca Comando Vermelho. O grupo entrou em confrontos com os policiais enquanto se deslocava para atacar rivais da organização criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), também oriunda do Rio de Janeiro.
Os policiais intervieram após receberem informações de uma possível investida do CV contra membros do TCP, segundo o Diário do Nordeste. Então, por volta das 3h, os agentes se dirigiram aos bairros Campinas e Palestina, em Canindé.
Segundo relato da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), no local, os suspeitos dispararam tiros contra as viaturas e lançaram dois artefatos explosivos em via pública. Aproximadamente 15 integrantes do CV estavam presentes, com alguns conseguindo fugir pelo mato, enquanto sete foram socorridos mas não resistiram aos ferimentos. Entre os mortos, três tinham passagens por organização criminosa.
Após a ação, o governador do Rio de Janeiro comentou a operação, destacando que “uma guerra que não tem fronteiras”. Na operação, foram apreendidas oito armas — um fuzil, quatro pistolas e três revólveres — além de 150 munições e drogas. Os policiais receberam informações de inteligência sobre possíveis ações criminosas na região.
As forças de segurança locais parabenizaram os policiais pelo sucesso na ação, destacando que nenhuma vida policial foi perdida nem civis foram atingidos. Até o momento, a operação resultou na morte oficial de quatro policiais e de 117 suspeitos, sendo esta a operação mais letal da história da região. Os corpos já estão sendo liberados para as famílias após perícia no Instituto Médico-Legal (IML).






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