Jogo Sujo

Lava Jato acusa ex-diretores da Dersa de rombos no Rodoanel

Denúncia da força-tarefa fala em prejuízos de R$ 593 milhões em obras viárias

A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo moveu ação civil pública contra os ex-dirigentes da Dersa Paulo Vieira de Souza, Dario Rais Lopes e Mário Rodrigues Júnior, o ex-diretor da Emurb, Marcelo Cardinale Branco e 18 empreiteiras por supostas fraudes no Rodoanel e outras obras viárias do governo estadual e da Prefeitura. Os procuradores apontam prejuízos de R$ 593 milhões. De acordo com os procuradores, “o cartel formado teve seis fases distintas”, se iniciou em 2004, e perdurou até, pelo menos, até 2015.

A Lava Jato diz que os acordos ilícitos feitos nas seis fases do cartel garantiram benefícios aos envolvidos conforme as participações descritas acima, levando ao dano ao erário aproximado de R$ 571 milhões. As propinas a agentes públicos teriam sido de R$ 21,3 milhões.

Além do Rodoanel Trecho Sul, a ação ainda aponta que o cartel teria assolado obras da Prefeitura de São Paulo, como as avenidas Roberto Marinho, Chucri Zaidan, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Marginal Tietê e Jacu Pêssego e o Córrego Ponte Baixa. Segundo a denúncia, a Dersa foi beneficiária de convênios celebrados com o estado de e o município de São Paulo, para que realizasse as licitações e fiscalizasse as execuções de suas obras. Além disso, nem todos seus projetos teriam sido licitados e executados.

FONTE: Estado de SP

Redação

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