Redação
A Justiça Federal determinou que o prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), deve usar monitoração eletrônica, assim como alguns dos outros investigados da segunda fase da Operação Nácar. Quatro servidores municipais de Guarujá, além do prefeito, foram afastados temporariamente do cargo em função da Operação Nácar. A ação, realizada pela Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU), investiga a presença de fraudes em contratações da Saúde e da Educação, realizadas pela Prefeitura de Guarujá. Quem assumiu foi a prefeita em exercício Adriana Soares Araújo Machado (PSD).
Os endereços residenciais do prefeito foram alvos da operação, que cumpriu 55 mandados de busca e apreensão em Guarujá, Santos, São Vicente, São Bernardo do Campo (SP), Carapicuíba (SP), São Paulo (SP), Campos do Jordão (SP) e Brazópolis (MG), com a participação de 225 policiais federais e três auditores da CGU.
A esposa do prefeito, Edna Suman, é apontada como uma das líderes da organização. O chefe de gabinete, Fabricio Henrique Maia, também é causado de envolvimento, além de Marcelo Feliciano Nicolau, antigo secretário de Educação, e Roberto Bertioli Junior, diretor de Compras, Licitações e Acompanhamento de Contratos da Prefeitura.
A Justiça Federal também determinou o o bloqueio de mais de R$ 110 milhões de bens e valores de envolvidos, o afastamento de ocupantes de cargos comissionados e eletivos de suas funções. Os investigados podem responder pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas variam de 12 a 46 anos de prisão.
Um pedido de impeachment do prefeito Válter Suman foi protocolado na Câmara de Vereadores do Guarujá. audes em contratações pela prefeitura nas áreas da Saúde e da Educação. O pedido foi feito pelo engenheiro e presidente da Associação Guarujá Viva, José Manoel Ferreira. O pedido alega que Válter cometeu crime de responsabilidade e quebra de decoro.
Comentar