Redação
O diretor de Relações Governamentais do Flamengo, Aleksander Silvino dos Santos, é investigado pela Polícia Federal por suspeita receber e intermediar pagamentos de propina por meio de contratos fictícios entre uma empresa dele e a Galvão Engenharia. Os indícios surgiram em investigações da Lava Jato sobre crimes contra a Petrobras.
Aleksander foi apontado como operador financeiro por um ex-executivo da empreiteira, Erton Medeiros Fonseca, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça em 2017. O diretor do Flamengo teria operacionalizado pagamentos da Galvão Engenharia, envolvendo a emissão de notas fiscais frias para ocultar a origem ilícita dos recursos destinados ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza.
De acordo com o delator, o pagamento foi feito em contrapartida ao interesse da Galvão Engenharia para que os pedidos de reequilíbrio econômico financeiro dos contratos da empresa referentes à Refinaria de Paulínia fossem deslocados para tramitar na sede da Petrobras no Rio de Janeiro. Aleksander Santos, na época se apresentava como uma pessoa influente em setores econômicos e políticos, inclusive na Petrobras.
A residência do diretor do Flamengo investigado, em Niterói (RJ), foi alvo de um mandado de busca e apreensão da PF na semana passada, expedido pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. Aleksander Santos afirmou à imprensa que os contratos firmnados com a empreiteira não eram fictícios.
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