Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin defendeu nesta quarta-feira (21), em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça no Senado, que o combate à corrupção não pode ser transformado em um “pretexto para perseguir pessoas, empresas e instituições”.
“Então, você cria acusações sem materialidade, promove simultaneamente uma campanha contra o alvo para buscar alcançar fins ilegítimos. Isso é o lawfare e isso acredito que não podemos aceitar”, afirmou.
Zanin foi questionado sobre o tema pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA).
A sabatina é etapa obrigatória para que o advogado assuma a vaga no Supremo. Após essa fase, a comissão vota a indicação e depois os senadores votam o tema em plenário.
Indicação
Zanin foi indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em abril deste ano.
O advogado atuou como advogado de Lula nos processos da Lava Jato quando Moro era o juiz responsável pela operação na 13ª Vara Federal de Curitiba.
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