Jogo Sujo

Justiça afasta deputado Anderson Alexandre da Alerj por chefiar quadrilha

deputado Anderson Alexandre

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) retomou as atividades nesta terça-feira sem o deputado Anderson Alexandre, do Solidariedade. Ele foi afastado do cargo pela Justiça por suspeita de desviar mais de R$ 1 milhão dos cofres públicos quando era prefeito de Silva Jardim (RJ). O parlamentar foi apontado pelo Ministério Público como o chefe de uma organização criminosa que nomeou pelo menos 32 servidores nomeados de forma indevida dentro da Procuradoria Geral do Município.

Ele foi prefeito de Silva Jardim de 2013 a 2016, quando nomeou 54 funcionários fantasmas, de acordo com as investigações, para ocuparem cargos comissionados na Prefeitura. O objetivo da quadrilha era manter o grupo político no poder. Em troca, os fantasmas deram apoio político a Anderson na eleição de 2016, na qual foi reeleito com 7.470 votos.

Entre os outros denunciados estão Emerson Santos, que era procurador-geral do município; o ex- presidente da Câmara Municipal Roni Luiz Pereira da Silva; o advogado Fhelipe de Souza e a servidora pública Thaís de Oliveira.

O deputado já havia sido condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por fraudar atas de convenção partidária nas eleições municipais de 2016 para prefeito. Além disso, ele e Roni Pereira foram acusados de corrupção e fraude em licitações. De acordo com a denúncia, ambos que eles exigiam propina de empresários em troca de contratos com o município. O ex-vereador Roni soube que seria preso e destruiu o celular, deixando o aparelho manchado de sangue, afirma o MP. Anderson Alexandre negou as acusações e afirma “que a Justiça será feita”.

Redação

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