Jogo Sujo

Operação em Ribeirão Preto combate superfaturamento em pelo menos 23 licitações

Orlândia

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos principalmente na cidade de Orlândia. Contratos investigados somam mais de R$ 14 milhões

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, deflagrou a Operação Loki, na manhã desta segunda-feira (16/9), na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, com foco em Orlândia. O objeto é desarticular uma organização criminosa, formada por servidores públicos e empresários, que frauda licitações da Prefeitura de Orlândia. As investigações começaram há mais de um ano. Até agora, foram identificadas fraudes em pelo menos 23 licitações, superfaturamento de contratos e diversas irregularidades em ao menos 13 contratações por meio de dispensa e inexigibilidade de licitação.

As licitações sob investigação resultaram na celebração de contratos que somam mais de R$ 14 milhões. Dentre os investigados há funcionários públicos, secretários municipais, diretores de departamentos, membros da comissão de licitações, engenheiros, advogados e empresários.

Foram cumpridos 115 mandados de busca e apreensão nas cidades de Orlândia, Nuporanga, Sales Oliveira, Morro Agudo, São Joaquim da Barra, Ribeirão Preto, Araraquara, Caraguatatuba, Taubaté, Itanhaém e na capital. O diretor geral da Saúde de Orlândia (SP), Lekel Anderson de Oliveira, foi detido por suspeita de posse irregular de arma de fogo durante o cumprimento de um mandado de busca na casa dele. Ele foi levado à delegacia do município e foi liberado no início da tarde após apresentar a documentação do armamento.

O nome da operação é uma referência ao deus da mitologia Nórdica, Loki, conhecido como o pai da mentira, da trapaça e da farsa.

Fonte: G1

Redação

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