Jogo Sujo

Operação Falsários mira quadrilha que vendia notas fiscais falsas

Notas eram usadas para sonegar tributos na Paraína

A Delegacia de Crimes Contra Ordem Tributária da Polícia Civil e a Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Ordem Tributária do Ministério Público da Paraíba, em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda, deflagraram em 18 de julho a segunda fase da Operação Falsários. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra Diego André Barreira Fonseca, acusado de integrar o esquema que vendia notas fiscais para sonegar tributos. De acordo com as investigações, o preso constituiu diversas empresas através de documentos falsos para fraudar a arrecadação estadual. Em apenas uma das empresas, na qual o investigado se apresenta como Diego Barbosa Fonseca, há uma dívida superior a R$ 4 milhões. Também ficou comprovado que as empresas eram utilizadas para a captação de empréstimos bancários e financiamentos, configurando, além das fraudes fiscais, o crime de estelionato.

A primeira fase da Operação Falsários foi deflagrada em abril, em parceria com a Unintelpol e Receita. Durante as diligências foi cumprido o mandado de prisão preventiva contra José Barreiro Maia Filho, tio de Diego, que possuía pelo menos seis CPFs com documentos falsos. Uma das empresas possui débito superior a R$ 15 milhões com a Receita Estadual. A estimativa é que o esquema tenha acarretado prejuízos superiores a R$ 30 milhões ao Estado. O investigado é processado pelo crime de estelionato, sendo réu com um de seus documentos falsos com o nome de José Barreira de Maia Filho.

Fonte: Jornal da Paraíba

Redação

Comentar