O Ministério Público Federal solicitou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar suspeitas de corrupção, desvio de dinheiro público e advocacia administrativa envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal, Fábio Wajngarten. O pedido foi feito pelo procurador Frederick Lustosa, da Procuradoria da República no Distrito Federal, com base em representações recebidas pelo órgão.
A investigação vai mirar suspeitas de irregularidades baseadas no fato de que a empresa do chefe da Secom mantém contratos com emissoras de televisão e agências de publicidade que recebem verbas do governo federal.
O blog publicou, há duas semanas, a informação de que Wajngarten permaneceu com 95% das cotas da FW Comunicação e Marketing, mesmo depois de assumir a Secom, e que a empresa possui contratos com cinco empresas que recebem do Planalto, entre elas as TVs Band e Record.
A FW recebeu, em 2019, R$ 9.046 mensais da Band (aproximadamente R$ 109 mil por ano) por serviços que incluem estudos sobre anunciantes do mercado e a checagem se peças publicitárias foram de fato veiculadas.
Em pronunciamento sobre o caso, Wajngarten afirmou que se afastou da gestão da empresa e nomeou um administrador antes de ser nomeado para o cargo na gestão Bolsonaro.
“Eu não tenho absolutamente nada a esconder, à época da minha nomeação foi orientado, foi ordenado, que eu saísse do quadro da gestão da FW Comunicação e Marketing, atitude esta imediatamente cumprida e vistoriada pela SAJ e pela Comissão de Ética”, afirmou o secretário, que encerrou o pronunciamento sem responder questões dos repórteres.
tem que investigar, doa a quem doer!
O que falta para demitir, presidente?