Redação
Um relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), realizou movimentações financeiras suspeitas que ultrapassam o valor de R$ 828 milhões. As operações consistem em depósitos em espécie, compra de veículos de luxo e compras imobiliárias.Cameli é alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de desvios de verba em contratos nas áreas de saúde e infraestrutura.
De acordo com os agentes da Polícia Federal, os dados financeiros “indicam, fortemente, uma atuação articulada e capilarizada de branqueamento de capitais — tendo o governador Gladson Cameli como sujeito central e principal beneficiário”.
O pai do político, Eládio, também teria efetuado operações suspeitas. Sua conta recebeu, nos primeiros oito meses de mandato do filho, o valor de R$ 420 milhões. Pai e filho estão entre os investigados pela Operação Ptolomeu. Os investigadores da PF também acreditam em tentativa de obstrução por parte de Gladson Camelli, que decretou ponto facultivativo no dia da operação. Seus assessores chegaram a esconder o telefone celular do governador durante as buscas.
Conforme o blog noticiou, Gladson Cameli é alvo de investigação por suspeita de desvios de dinheiro público em contratos nas áreas de saúde e infraestrutura. O STJ já afastou o chefe de gabinete, do secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia e de mais dois funcionários de seus respectivos cargos. Sua chefe de gabinete, Rosângela Gama, chegou a ser presa preventivamente no dia 22 de dezembro por tentar obstruir as investigações.
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