Em nova fase da Operaçao Faroeste, uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), seu filho e um advogado foram presos nesta terça-feira (24) pela Polícia Federal. Um dos advogados é filho e operador financeiro da magistrada investigada. A nova etapa da Faroeste foi aberta por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e faz ainda buscas em endereços das cidades de Salvador e Mata de São João, na Bahia, e Rondonópolis, em Mato Grosso.
A Operação Faroeste investiga um esquema de venda de sentenças entre magistrados do TJ-BA e já prendeu, em novembro de 2019, a ex-presidente do TJ da Bahia, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago.
Presos pediram mudança para regime domiciliar em função do coronavírus
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao STJ que mantenha as prisões preventivas de dois acusados, detidos em fases anteriores da Operação Faroeste, Geciane Maturino dos Santos e Márcio Miranda Duarte, cujas defesas pediram substituição da prisão preventiva pela domiciliar, sob justificativa de risco à saúde em virtude da epidemia do coronavírus (covid-19). Para o MPF, não há impedimento para a manutenção de prisões, sobretudo em situação de presos que não estejam enquadrados nos grupos de risco.
A organização criminosa comandada por membros do TJBA, entre eles o presidente Gesivaldo Nascimento Britto, é acusada de grilagem em área 11 vezes maior do que Salvador (BA). O esquema de venda de sentenças no âmbito do tribunal baiano. A venda de sentenças envolveria ainda transações milionárias em reais, dólares e soja no interior baiano.
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