Os investigados são suspeitos de se aproveitar de um pedido de compra de R$ 1,6 milhão para álcool em gel e sabonete líquido. Os insumos, no entanto, jamais foram entregues à FME.
A força-tarefa encontrou indícios de que a fundação direcionou a licitação para duas empresas. As firmas receberam o pagamento, mas não forneceram o material — 20 mil litros de cada produto.
Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do RJ.
A Justiça determinou ainda o bloqueio de até R$ 1,6 milhão por investigado, podendo chegar a R$ 10 milhões em impedimentos para pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o MPRJ, a investigação deve prosseguir visando identificar, ainda, outras contratações irregulares entre o Poder Público Municipal e as pessoas físicas e jurídicas apontadas no inquérito, que giram em torno de um milhão e seiscentos mil reais.
Participam da operação agentes do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil e do Grupo de Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP.
A Secretaria-Geral de Controle Externo (SGE) do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) apoia a operação.
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