Operação Gravame combate corrupção no Ministério da Infraestrutura

A Polícia Federal realiza hoje (21/01) em Brasília a Operação Gravame, que combate crimes de corrupção ocorridos com o envolvimento de servidor público lotado no Ministério da Infraestrutura e por terceiros a ele associados. A Justiça Federal determinou o afastamento preventivo do servidor suspeito das suas funções pelo prazo inicial de 30 dias. De acordo com os investigadores, além de corrupção passiva, houve sonegação fiscal e outros possíveis crimes contra a administração pública.

As investigações começaram em 2020, a partir de levantamentos feitos pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Subsecretaria de Conformidade e Integridade (SCI) do Ministério da Infraestrutura. As apurações mostram que o suspeito apresentou crescimento patrimonial e gastos incompatíveis com a renda.

Os dados obtidos indicam o possível envolvomento de parentes do funcionário público na lavagem de dinheiro, assim como a construção de casa de luxo e a compra de veículos com  valores não declarados. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias, veículos e imóveis dos investigados no Distrito Federal e na Cidade Ocidental (GO).

Ministério da Infraestrutura divulga nota sobre a operação
Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura comunicou que foi o órgão responsável por iniciar as investigações e que realiza o programa de integridade Radar Anticorrupção desde 2019, que já teria apurado quase 300 denúncias só no ano passado. O Radar Anticorrupção é coordenado pela subsecretária de Governança e Integridade do Ministério, Fernanda Costa de Oliveira, delegada da Polícia Federal .