Jogo Sujo

PF escancara irregularidades em contratos públicos de Santa Catarina

Desvios teriam sido feitos em contratação de serviços de mão de obra terceirizada

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram em 30 de maio a Operação Alcatraz, destinada a combater fraudes a licitações e desvios de recursos públicos ligados a contratos de prestação de serviço de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia, firmados com órgãos do governo estadual de Santa Catarina.

Foram cumpridos 11 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências dos municípios catarinenses de Florianópolis, São José, Antônio Carlos e Ituporanga, bem como na cidade paulista de Vinhedo. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido no apartamento e no sítio do presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Julio Garcia (PSD).

O aprofundamento da investigação apontou indícios de que, entre 2009 e 2018, alguns agentes públicos e servidores, em conluio com empresários, teriam atuado de forma fraudulenta em diversos processos licitatórios, resultando na celebração de contratos públicos superfaturados.

A investigação apontou um prejuízo aos cofres públicos estimado em cerca de R$ 25 milhões quanto à SEA/SC e em cerca de R$ 3 milhões em relação à EPAGRI/SC, ambos em contratos ligados à área de tecnologia.

Um dos objetivos das medidas judiciais é promover o ressarcimento ao erário, razão pela qual foi deferido judicialmente o bloqueio de valores pertencentes a 21 pessoas, entre físicas e jurídicas, até um limite de cerca de R$ 66 milhões, além do sequestro de seis imóveis de alto padrão, 10 veículos e duas motos aquáticas (jet ski).

Fonte: Engeplus

Redação

Comentar