A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul e em outros seis endereços na chamada Operação Lojista, que investiga o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch. Ele é suspeito de ter desviado R$ 10 milhões desde 2006, ano em que começou a presidir a entidade.
A Justiça autorizou o bloqueio dos bens e contas dos investigados. Além de Koch, também foram indiciadas mais quatro pessoas por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Em nota, a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL/RS) afirma que as denúncias que levaram à operação “tem forte cunho político, conforme atestam as diversas atas de reuniões no âmbito interno da entidade, da sua diretoria, do Conselho Fiscal e assembleias, assim como ações judiciais ajuizadas e ocorrência policial registrada pelo presidente da Federação, denunciando tentativa de extorsão, praticada por um dos denunciantes, diretor da entidade”.
Ainda segundo o comunicado, a situação é decorrência de “um embate político instaurado por aqueles que perderam o último pleito eleitoral, aliados a membros opositores da atual diretoria” e que não haveria irregularidades ou desvios na entidade, pois as contas “foram aprovadas sem ressalvas pelo Conselho Fiscal, pela auditoria independente, pela contabilidade e pelas assembleias, das quais participaram os próprios denunciantes”.
Comentar