Jogo Sujo

Presidente da Câmara de Formosa (GO) é investigado por esquema de fraude a licitações

Câmara de Formosa

Ex-vereadores e um ex-secretário do município de Formosa (GO) estão sendo investigados pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) por suspeita de fraude em licitações. Segundo as investigações, entre os anos de 2012 e 2016, prefeitos e secretários da cidade montaram um elaborado esquema de dispensa indevida de licitações. Centenas de pessoas apadrinhadas e apoiadores políticos foram contratados de maneira ilegal para prestar serviços na Prefeitura sem a realização de concurso público.

A Operação Críton cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em residências dos ex-vereadores suspeitos e na casa do ex-secretário do município Rodrigo Melo da Natividade. O gabinete do presidente da Câmara de Vereadores, Acinemar Gonçalves Costa, conhecido como “Nema”, também foi alvo das buscas. Os ex-vereadores de Formosa investigados são Antônio Faleiro Filho, Emílio Torres de Almeida, Jesulindo Gomes de Castro, Jorge Gomes da Mota, Nélio Marques de Almeida e Wenner Patrick de Sousa.

A contratação ilegal de servidores para prestação de serviço na Prefeitura sem a realização de concurso público foi realizada com a atuação fraudulenta da Cooperativa Recicla, de catadores de lixo. A empresa intermediava as contrações. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de cerca de R$ 20 milhões.

A Operação Críton é a segunda fase da Operação Treblinka, desencadeada em julho de 2019, que investigou os ex-prefeitos Pedro Ivo de Campos Faria e Itamar Sebastião Barreto; os ex-secretários Abílio de Siqueira Filho, Eduardo Leonel de Paiva e Gilmar Francisco de Sousa, e a funcionária da Cooperativa Recicla Flavineide Rocha. Todos foram condenados em regime aberto.

Redação

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