O Tribunal de Contas da União (TCU) dediciu cancelar um processo de licitação para criar uma unidade de fisioterapia e pilates dentro da Corte. O cancelamento ocorreu após a a revista Veja publicar a informação de que o TCU iria gastar R$ 216 mil com pilates para ministros e servidores. O tribunal informou que a licitação foi cancelada por “erro no edital” e que a presidência da Corte ainda ai avaliar se retomará o processo.
O previsto era que profissionais prestassem assistência fisioterapêutica, individual ou coletiva, com vistas à reabilitação e prevenção das capacidades físicas. Além dos ministros do TCU, servidores ativos do órgão poderiam utilizar os serviços. Para fazer as aulas, os servidores marcariam o horário da aula através do ramal interno do gabinete. O foco do serviço, disse o TCU, era a “prevenção, resgate e manutenção da saúde de autoridades e servidores”.
Após a publicação na revista, ministros do TCU se mostraram contrários à iniciativa. Diante da situação, o tribunal acabou cancelando o processo. O serviço exclusivo contaria com dois fisioterapeutas e um estúdio com diversos aparelhos de pilates.
O TCU é presidido pela ministra Ana Arraes. Ela assumiu a presidência do TCU em 2021 e ficará no cargo até julho de 2022, quando terá de se aposentar compulsoriamente. O vice-presidente do TCU, o ministro Bruno Dantas, classificou de “erro” a tentativa de fazer a licitação para serviços exclusivos de pilates.
“Erros devem ser corrigidos. Essa licitação era um erro”, publicou o ministro Bruno Dantas nas redes sociais.
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