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Testes rápidos: prefeitura do sertão paraibano superfaturou compra de 5 mil unidades, diz PF

teste rápido Covid

A Prefeitura de Princesa Isabel, no sertão da Paraíba, é suspeita de compra superfaturada de cinco mil testes rápidos para detecção da Covid-19 e de 40 mil máscaras de proteção descartáveis. Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) estão investigando o caso. De acordo com a CGU, dos R$ 420 mil destinados à aquisição dos produtos, R$ 281 mil, ou seja, 67% do valor total, equivalem à parcela suspeita de superfaturamento.

Policiais cumprem nesta quarta-feira (02/2) cinco mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, cujos nomes ainda não foram divulgados. A operação está sendo conduzida em endereços do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento e de outros suspeitos, inclusive a empresa Princesa do Sertão.

A investigação começou com uma denúncia feita ao Tribunal de Contas da Paraíba, que comunicou ao Ministério Público Federal em Monteiro (PB) as suspeitas de mau uso de recursos federais repassados à Prefeitura para combater a pandemia.

Em seguida, a Procuradoria acionou a CGU, que disse ter identificado “a ocorrência de sobrepreço e consequente superfaturamento” na compra dos produtos. Também foi identificada a falta de documentos fiscais comprovando que a empresa contratada para entregar os testes rápidos e as  máscaras recebeu os produtos.

O prefeito de Princesa Isabel, Ricardo do Nascimento, afirma que as acusações foram feitas na campanha eleitoral passada e que agiu com transparência no processo de compra dos testes rápidos e das máscaras de proteção.

 

Redação

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