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Ex-juiz de futebol Leo Feldman entre os acusados de serem funcionários fantasmas no RJ

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MPRJ denunciou dez pessoas por associação criminosa, falsidade ideológica e peculato

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou dez pessoas por associação criminosa, falsidade ideológica e peculato, acusadas de serem funcionários fantasmas de órgãos públicos do estado, desviando mais de R$ 700 mil dos cofres do estado. A denúncia destaca que “uma verdadeira associação criminosa” atuava na Suderj, a Superintendência de Desportos do Estado, e na Secretaria de Esporte.

Um dos acusados é o ex-árbitro de futebol Leo Feldman.

“Ele é professor de Educação Física, estatutário da Suderj, mas segundo as provas, segundo as testemunhas, realmente não comparecia para exercer suas funções públicas muito embora assinasse o cartão de frequência trimestral”, informou o promotor do MP do Rio, Cláudio Calo.

Leo Feldman é o único entre os dez denunciados que não foi nomeado na atual gestão da Secretaria de Esporte, do governo de Wilson Witzel. Ele está na folha de pagamento do estado desde 1979.

Em janeiro do ano passado, Felipe Bornier foi nomeado secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro. Foi nessa época que Amaro da Hora Filho também passou a fazer parte da folha de pagamento do estado. A investigação do MP revelou que ele é um “funcionário fantasma” do governo e que presta serviços particulares para o pai e a mãe do secretário.

A denúncia destaca que Amaro ocupa um cargo comissionado na Secretaria de Esporte, mas é motorista do político e ex-prefeito de Nova Iguaçu Nelson Bornier, e da mulher dele, Luci Leoni Bornier de Oliveira. O promotor diz não ter dúvidas de que a Secretaria é utilizada como um cabide de emprego.

“De acordo com as provas produzidas, não tenho a menor dúvida de que a Suderj e a Secretaria de Esporte é usada não só como cabide de emprego, mas também para benefícios políticos, né? Com influência política”, afirmou.

Redação

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