A 6ª Vara Criminal do Rio de Janeiro absolveu o ex-prefeito Eduardo Paes e outras seis pessoas da acusação de fraude na contratação de serviços médicos para a Jornada Mundial da Juventude, evento realizado em 2013 com a participação do Papa Francisco. Outras seis pessoas também foram absolvidas pela da acusação. A decisão é da juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal do Rio.
Dias antes do evento, os custos para atendimento chegaram a R$ 7,5 milhões, e foram assumidos pela prefeitura carioca, após o Instituto JMJ declarar que não tinha como pagar as despesas e pedir ajuda ao governo.
Na decisão, a juíza alegou que os R$ 7 milhões gastos na prestação dos serviços foram alocados dentro da lei de responsabilidade fiscal e que o evento era considerado de grande porte, já que tinha a presença de chefes de Estado, incluindo o papa, sendo, portanto, de interesse público.
Após a publicação da decisão, o ex-prefeito e provável candidato às próximas eleições municipais publicou em suas redes sociais:
“Isso mostra que na vida pública a gente tem que sempre responder pelos nossos atos, mas que ações sem fundamento e que buscam tão somente criar um desgaste político, em geral, não prosperam”.
No entanto, o político é responde a outros processos. Conforme o blog publicou esta semana, ele se tornou réu por fraude de R$ 120 milhões em obras do Complexo Esportivo Deodoro Norte, construído pela Prefeitura, durante os Jogos Olímpicos de 2016. A acusação na denúncia movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e aceita pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio é por corrupção passiva, fraude à licitação e falsidade ideológica.
Se livrou de mais uma, Dudu,mas tua hora também vai chegar!