O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que é líder do governo Bolsonaro no Senado, foi indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de recebimento de proprina no valor de R$ 10 milhões. De acordo com os investigadores, ele recebeu o dinheiro de empreiteiras quando era ministro da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff.
A conclusão do inquérito da Polícia Federal foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foi indiciado o deputado Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE), filho do líder do governo. Ambos foram indiciados por falsidade ideológica, falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A PF ainda solicitou bloqueio de R$ 20 milhões nas contas bancárias dos indiciados.
O inquérito afirma “haver provas suficientes da materialidade de diversas práticas criminosas nos eventos investigados neste inquérito, notadamente com relação à prática dos delitos de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsidade ideológica e omissão de prestação de contas”.
O empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, afirmou em delação premiada, em 2019, que o senador recebia propina equivalente a 2% sobre valor de obras executadas pela empreiteira em Pernambuco. O relato de Léo Pinheiro foi homologado pelo STF naquele ano.
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