A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira (26/01) nove suspeitos de integrar uma quadrilha que frauda o Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores (CACs), documentos de posse e de porte de arma de fogo. Entre os presos há três militares da ativa, dois servidores aposentados e quatro civis. A operação contou com o apoio do Exército Brasileiro.
Os militares do Exército envolvidos eram integrantes do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados de algumas organizações militares. As fraudes eram realizadas pelo menos no Distrito Federal, em Goiás e no Tocantins. Para fraudar os certificados, a organização criminosa recebida dinheiro de pessoas interessadas. Informações falsas eram incluídas na documentação de concessão de certificados de registro e concessão de registro de arma de fogo de CACs.
Os policiais também cumpriram 26 mandados de busca e apreensão em Samambaia, Ceilândia, Riacho Fundo, Planaltina, Cidade Estrutural, Núcleo Bandeirante, Gama e Luziânia (GO).
Esquema concedia armas a quem pagava e não preenchia os pré-requisitos
Segundo a Polícia Civil, o grupo era divido em cinco funções. Militares e despachantes eram responsáveis por burlar o sistema de fiscalização de produtos controlados e concediam os registros de forma ilegal; armeiros modificavam o armamento que era comprado pelo grupo criminoso; fraudadores forneciam certificados falsos de prática de tiros e exame de conhecimento para supostos caçadores, atiradores e colecionadores. Por último, o negociante vendia e repassava as armas.
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