O empresário Arthur Soares — conhecido como Rei Arthur por ter sido o maior fornecedor de mão de obra para os governos do Rio de Janeiro, por vários anos — foi preso nesta sexta-feira (25/10), em Miami, nos Estados Unidos. Ele estava foragido desde 2017 e era procurado pela polícia internacional em razão de acusações derivadas da Operação Lava Jato. Em julho, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), afirmou em depoimento ao juiz Marcelo Bretas que intermediou a compra de votos junto a membros do Comitê Olímpico Internacional para que o Rio pudesse sediar os Jogos de 2016, e que Arthur Soares teria depositado em contas no exterior US$ 2 milhões ao presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack.
“Ele é chamado de Rei Arthur porque, ao longo de muitos anos, ele teve os maiores contratos com o Estado do Rio de Janeiro. Isso possibilitou a ele arrecadar um patrimônio milionário, talvez bilionário”, explicou o procurador da República Stanley Valeriano.
Durante os dois mandatos de Cabral, Arthur Soares chegou a ter R$ 3 bilhões em contratos com o governo fluminense. Suas empresas prestavam serviços a pelo menos 10 secretarias estaduais. Segundo os procuradores, em troca das vantagens para as suas empresas, Arthur Soares fez pagamentos indevidos a diferentes pessoas da organização criminosa comandada pelo ex-governador, tanto no Brasil como no exterior.
prisão perpétua já
verdade, ladrão-mor
tremendo ladrão!
tem paredes tremendo no RJ e Brasília