O Ministério Público do Distrito Federal investiga um suposto esquema de corrupção no Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Segundo as apurações, servidores do órgão ofereciam a devolução de carteiras de habilitação apreendidas a motoristas infratores, mediante pagamento de propina de R$ 1,5 mil.
O DER informou que “está cooperando com a ação do Ministério Público do DF na apuração das acusações para que tudo seja esclarecido e os responsáveis por quaisquer atos ilícitos que porventura venham a ser comprovados sejam responsabilizados e punidos”.
A operação, batizada de “Trânsito livre”, é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT, em parceria com o Centro de Inteligência do órgão e a Polícia Rodoviária Federal. Três mandados de prisão preventiva foram cumpridos, incluindo um servidor do DER-DF e a companheira dele.
Além das prisões, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão no edifício sede do DER-DF, em distritos rodoviários do órgão e nas residências dos investigados.
Os investigadores afirmam que grupo procurava casos de motoristas com infrações seguidas e que estavam com a CNH recolhida.
Em seguida, um dos integrantes do esquema ligava para o condutor e oferecia a possibilidade de não inserir a multa no sistema, além de destruir a infração recebida e devolver a CNH apreendida. Para ser beneficiado, o motorista tinha que pagar R$ 1,5 mil aos investigados. O valor representa metade da multa cobrada pelo DER-DF.
Fonte: G1
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