Jogo Sujo

Governador do Amazonas e secretário de Saúde são alvos de operação da Polícia Federal

governador do Amazonas e secretário de Saúde

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, são alvos da Polícia Federal durante a operação que cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (2). A operação investiga irregularidades na construção do hospital de Campanha Nilton Lins com recursos destinados ao combate à Covid no estado.

O STJ autorizou também a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário Marcellus Campêlo, que não foi encontrado em dois endereços nos quais foi procurado. Ele é considerado foragido pela PF. Foram presos na operação Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John.

Agentes realizaram buscas na residência do governador, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde, na casa do secretário de saúde e na casa do proprietário do Hospital Nilton Lins e no próprio hospital. A contratação de empresas para construir o hospital de campanha teria sido fraudulenta para favorecer empresários locais.

Policiais federais são recebidos a tiros ao cumprirem mandado de prisão contra empresário
A Polícia Federal chegou a ser recebida a tiros ao cumprir mandados de busca e prisão temporária contra o empresário Nilton Lins, investigado no âmbito da Operação Sangria, que investiga supostos desvios de recursos de combate à pandemia no Amazonas.

Ainda não foi confirmado se Nilton disparou para o alto ou em direção aos policiais. Ele pode responder por tentativa de homicídio. Foram cumpridos ao todo 19 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária em Manaus e Porto Alegre, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo comunicou o fato aos minsitros do STJ durante a abertura da sessão, ressaltando que foi a primeira vez em 30 anos que viu algo do tipo acontecer em uma operação da Polícia Federal.

“Como foi uma situação muito sui generis – uma situação dessas eu nunca tinha visto acontecer -, eu achei por bem comunicar, antes de sair na imprensa, que ocorreu isso em Manaus”, comentou Lindôra.

Redação

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